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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Raça New forest

Esses pôneis viviam e se reproduziam em liberdade nas terras inglesas de New forest. Durante séculos, os homens capturou indivíduos que lhe interessavam, sem modificar a raça. Porém, a partir do século XVIII, vários garanhões de outras raças foram cruzados com éguas nativas. Conta a lenda que um puro sangue de baixo desempenho em corridas teria vivido como reprodutor por alguns anos em Nem forest antes de se revelas o genitor do célebre eclipse, invencível cavalo de corrida a partir de 1769. entre 1852 1 1890, a rainha Vitória enviou sucessivamente três garanhões árabes , que foram deixados na região para melhorar a raça. No final do século XIX, garanhões galloway e welsh foram também misturados aos bandos. Apenas em 1938 começou-se a controlar a produção de new forest. Este pônei possui uma particularidade não tem medo do trânsito. O que, infelizmente, torna-o vitima de acidentes fatais nas estradas florestais sem cercas.

Origem: New Forest, Inglaterra.
Altura:
tipo A- menos de 1,32m; tipo B- entre 1,32 a 1 ,42m.
Pelagem: todas as variedades exceto a pampa. Dorso curto, antemão poderosa, membros esguios, canela curtas e pés firmes denotam o vigor e a resistência desse pônei inglês.

Raça Anglo-Árabe

Unir, num mesmo individuo, as qualidade s do puro sangue inglês e do árabe só poderia trazer bons resultados. A experiência foi iniciada no final do século XIX, em paises como a Inglaterra, a França e a Polônia. Num primeiro momento, cavalos árabes foram cruzados com puro sangues ingleses. Em seguida, seus descendentes se reproduziram com éguas nativas, que possuíam alguma porcentagem de sangue árabe. Apesar de suas qualidades, por muito tempo o anglo-árabe não foi considerado uma raça. Uns preferiam defini-lo árabe; outros o classificavam como pura sangue inglês.alguns só admitiam cruzamentos entre indivíduos puros das duas raças; outros, apenas o cruzamento de anglo-árabe entre si. Uns o chamavam de puro sangue anglo-árabe; outros , de meio sangue anglo-árabe. Mas todas essas oposições terminaram em 1942, a partir da decisão de catalogar todos os anglo-árabes num mesmo studbook, com uma única condição; para ser escrito sob o titulo de anglo-árabe o animal deveria possuir pelo menos 25% de sangue árabe. Esta raça não é homogênea. Porém todos os anglo-árabes possuem as mesmas qualidades básicas. Fáceis de educar, principalmente quando bem jovens, eles são exímios saltadores de obstáculos e, frequentemente, campeões de concursos hípicos. Entre os famosos anglo-árabes está o celebre Farceur VIII, filho de Velox (33,5% de sangue árabe), nascido em 1921 , cujos descendentes constituem uma prestigiosa linhagem, com vários campeões de salto de obstáculos.. Também podemos cria Rempart, cavalo de general Warttel, escudeiro-chefe em Saumur entre 1919 e 1930. O adestramento desse animal admirava a todos. Era impossível observa-lo realizando seu piaffer em aplaudi-lo . sua habilidade se evidenciou fora do salto de obstáculos ( especialidade anglo-árabe), o que apenas confirma as varias possibilidades dessa grande raça.
Origem: Inglaterra, França e Polônia.
Altura:
1,45 a 1,60m.
Pelagem: todas as cores puras, principalmente a castanha e alazã. Suas características físicas variam entre as qualidades do puro-sangue inglês e do árabe, dependendo da miscigenação. Porem, a proporção entre sua espádua, seu peito e a profundidade da passagem da cilha é sempre excelente.

domingo, 8 de novembro de 2009

Raça Kathiawari

A raça herdou o nome de uma penisula indiana, e é conhecida por diferentes nomes ao longo da costa oeste do pais (rajputana e marwar, entre outros). Sua origem se deu em um naufrágio! Numa época que ninguém sabe precisar ao certo, um navio árabe carregado de cavalos de corrida teria encalhado perto da costa da Índia. Alguns animais conseguiram nadar até a praia, e lá cruzaram com os pôneis da região, pequenos, delgados e malformados, é possível que essa historia não passe de uma lenda, mas a influencia do sangue árabe sobre a raça é inegável, pois o Kathiawari exibe uma autoconfiança digna do cavalo árabe. A importância de reprodutores vindos do porto de Aden para “melhorar as montarias do príncipe” é descrita por Marco Pólo no relato de suas viagens. Assim, dos pôneis indianos a dos cavalos árabes, o Kathiawari herdou robustez, resistência excepcionais, sendo excelentes tanto pata a sela quanto para o trabalho. Trata-se do único cavalo de origem indiana com altura superior a do pônei.

Origem: Índia
Altura:
1,40 a 1,50m.
Pelagem: geralmente alazã. Esse estranho cavalo exibe orelhas torcidas que, quando levantadas, quase se tocam. Ele é esbelto e leve, e tende a ter curvilhões inclinados.

Raça Akhal-teke


Para alguns estudiosos, esse cavalo já era criado no Turcomenistão durante a Antiguidade, por volta de 500 a.C.

Montaria predileta dos nômades das estepes da Ásia Central, o akhal-teke se adaptou a condições climáticas extremas, enfrentando sem sacrifício o calor mais tórrido e o frio mais gélido. Sua resistência e simplicidade são lendárias. Conta-se que, em 1935, alguns cavaleiros atravessaram com seus akhal-tekes mais de 4300 Km, partindo de Ashkhabad para chegar a Moscou. Em menos de três dias, percorreram mais de 300 Km de deserto sem água. Os cavalos turcomenos, em especial o akhal-teke, são considerados os ancestrais do árabe.

Origem: Turcomenistão

Altura: 1,42 a 1,52m

Pelagem: apresenta pelos com reflexos prateados.

Exibe pescoço e corpo longos, pernas resistentes e cheia de nervuras. Possui um arranque suave e gracioso.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Raça Shire

As origens do Shire são controversas.
Fala-se de seu ancestral, “ o grande cavalo negro inglês” ou “o grande destrier da idade Media”, mas sem especificar sua proveniência. Observando-se a nobreza deste animal, é quase certo que ele possua sangue árabe. Venha de onde vier, o Shire foi criado e melhorado em função de sua formidável potência: ele pode puxar até cinco toneladas! Com o tempo, os critérios da raça foram sendo fixados e, em 1878, fundou-se a Sociedade do Cavalo Shire. Devido ao seu tamanho. Ele demorou mais tempo para ficar “desempregado” com o advento da mecanização do trabalho do que outros animais utilizados na tração. Afinal, ainda levou algum tempo para que surgissem caminhões possantes o suficiente para puxar as carroças das cervejarias inglesas.

Origem: Inglaterra
Altura: as vezes mais de 1,80m.
Pelagem: castanho-escura; as extremidades dos membros geralmente são brancas.
Este é o maior cavalo do mundo. Embora seja enérgico e ativo, sua docilidade é tanta que pode ser confiado a uma criança. Além de sua incrível altura, ele é conhecido pela pelagem branca das quartelas, que quase chega a cobrir seus cascos.

Raça Berbere

O berbere é originário da África do Norte, mais exatamente da região semi-árida as margens do Saara. No século VIII, quando invadiram e Espanha, os mouros montavam mais cavalos berberes do que árabes. Cruzados cm éguas espanholas, esses animais guerreiros produziram a raça andaluz.
Em 1662, o porto de Tanger sucumbio ao domínio do rei Carlos II da Inglaterra, que, por mais de vinte anos, importou berberes destinados a melhorar o vigor e a velocidade dos primeiros cavalos britânicos. Mais uma vez, o cavalo africano contribuiu para produzir uma raça de puro sangue.
Suas qualidades comprovadas como caçador – rusticidade, frugalidade e resistência – tornaram o berbere um cavalo muito apreciado, principalmente pelos cavaleiros de sua região, os bebuinos. Durante séculos, o berbere foi o eixo da civilização desses pastores guerreiros, ele era indispensável para deslocar bandos de dromedários e carneiros durante confrontos entre tribos. Assim, a velocidade e a resistência dos animais garantiam a vida desse povo. Em seu livro, cavalos do Saara, o general Daumas (1803-1871) descreve incríveis façanhas dos cavaleiros do deserto, que percorriam 150 quilômetros em 24 horas, praticamente sem beber água, e suas montarias terminavam o trajeto prontas a seguir viagem. Pode parecer impossível, mas, considerando o conhecimento que os bebuinos possuíam de seus cavalos, é bem provável que isso realmente acontecesse.
Entre os felizardos que descobriram a superioridade dos cavalos berberes está um grande escudeiro do século XIX, o capitão Beudant. Durante sua estadia em Marrocos, ele fez travessias pelo deserto tão incríveis como as dos babuínos. Alem disso, submeteu os animais a alta escola e aos saltos de obstáculos improvisados. Existiria melhor maneira de testar as fantásticas qualidades e aptidões do berbere?
Até a época da guerra da Argélia, vários berberes foram importados anualmente para a Europa, onde representavam uma parcela significativa da cavalaria dos centros eqüestres. Devido a acontecimentos históricos recentes e antigos, a importação do berbere se tornou rara, e sua criação fora da África, praticamente inexistente.

Origem: África do Norte
Altura: 1,40 a 1,50 m.
Pelagem: alazã, negra, tordilha e castanho-escura.
Sua cabeça é alongada e seu perfil delicado. Seus membros são longos e fortes, as espáduas planas e sua garupa arredondada, com cauda de inserção baixa. Extremamente sólido, ele se satisfaz com uma alimentação pobre em quantidade e qualidade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Raça Lavradeiro

Os cavalos lavradeiros descendem de animais introduzidos na America por colonizadores espanhóis e portugueses, e pertencem ao mesmo tronco das raças andaluz e garrano. Os lavradeiros foram cruzados com as raças para trabalhar nas fazendas da região. A raça se originou num habitat chamado “lavrado”, em Alto do Maruai, Roraima. Esse ecossistema é caracterizado por campos e pradarias nativas de baixa altitude, compostos por gramíneas de baixo valor nutritivo, o que possibilitou o surgimento de um cavalo veloz, com alto potencial de trabalho e enorme resistência ai esforço físico prolongado. Porém, em 1991, a partir da demarcação da reserva indígena de São Marcos, no município de Pacaraima, os cavalos foram se afastando dos locais onde mantinham contado estreito com o homem e passaram a viver soltos na natureza. Daí a denominação de “cavalos selvagens”. Hoje, quem visita a região depare-se com bandos de ágeis cavalos galopando livres sobre o lavrado. Estima-se que existem cerca de dois mil animais que guardam todas as características da raça. Eles voltaram a se reproduzir na condição selvagem mas, curiosamente, são muito dóceis depois de domados. Alem disso, os solos de baixa fertilidade da região não impedem que a raça apresente altas taxas de natalidade. Velozes, resistentes e inteligentes, os lavradeiros são cavalos valiosos, cuja raça tem sido estudada para fins preservação e aprimoramento genético.
Origem: Brasil
Altura: 1,40m(em media)
Pelagem:
castanha,tordilha,rosilha e alazã O clima quente e árido, e a vegetação pobre em nutrientes do lavrado(cerrado) forjaram os cavalos rústicos do interior de Roraima, considerados uma das ultimas raças de cavalos selvagens do mundo.

Raça Baixadeiro

O cavalo Baixadeiro é resultado de cruzamentos com raças trazidas da península Ibérica, provavelmente dos cavalos garrano e berbere. A raça se desenvolveu na baixada maranhense, adaptando-se ao ecossistema do norte do estado, marcado por estações de inundações alternadas com secas.

Raça centenária ameaçada de extinção, recentemente passou a ser pesquisada pela Universidade Estadual do Maranhão e a fazer parte de programas da Embrapa de aprimoramento genético e preservação de animais domésticos ameaçados de extinção.

Essa raça eqüina é amplamente utilizada na baixada maranhense, especialmente na lida com o gado e nas festas folclóricas locais.

As pesquisas sobre o Baixadeiro ainda estão em andamento, mas acredita-se que ele tenha características semelhantes as dos cavalos pantaneiro e marajoara, que do mesmo modo vivem em regiões inundáveis, sendo também ele é capaz de alimentar-se e movimentar-se com os pés permanentemente dentro d’água.


Origem: Brasil

Altura: 1,40m ( em media)

Pelagem: predominantemente tordilha e castanha.

Importante meio de transporte para as comunidades da Baixada Maranhense, o cavalo baixadeiro apresenta pequeno porte e é chamado de pônei, sendo adequado para a sela, mas não para trabalho de tração.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Raça Pantaneira

Descendente do crioulo argentino e de cavalos resultantes de linhagens lusitanas levados pelos bandeirantes paulistas através de Goiás até a região, formou-se um tipo eqüino com características próprias, adquiridas durante séculos de seleção natural no Pantanal mato-grossense. No século XX, a raça foi cruzada com cavalos anglo-arabes, puro sangue ingleses e árabe, o que melhorou sua conformação e beleza, mas manteve as características especificas condicionadas pelo ambiente considerado um cavalo “anfíbio”, o pantaneiro é a montaria ideal para a lida com o gado tanto no período das cheias – quando ele precisa mergulhar a cabeça para “pescar” sua pastagem – quanto na estação da seca. Alem da lida com o gado, o pantaneiro realiza com versatilidade as provas de laço. Seu controle genealógico é feito em Poconé, no Lato Pantanal, pela Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Pantaneiro.

Origem: Brasil
Altura: 1,40m(macho) 1,35m(fêmea).
Pelagem: todas as cores exceto a albina. De porte pequeno, mas robusto, o pantaneiro exibe uma musculatura definida e ossatura e tendões fortes. Suas narinas são abertas e flexíveis, o pescoço musculoso, o peito amplo, o dorso e o lombo curtos, retos e bem sustentados. Os cascos são bem desenvolvidos, e a ranilha é flexível, características ideais para enfrentar terrenos alagadiços com desenvoltura. Forte, resistente e inteligente, o pantaneiro é utilizado no trabalho e no esporte.

Raça Mangalarga




A marcha trotada


No trote, o animal descola simultaneamente um membro anterior e um posterior de lados opostos, ou seja, perfaz uma andadura de dois tempos, sempre com os apoios diagonais entrecortados por um tempo de suspensão, em que nenhum membro toca o solo. A marcha trotada, característica do mangalarga “ paulista”, também é uma andadura diagonal, em dois tempos. Mas diferencia-se do trote, pois apresenta um tempo ínfimo de suspensão entre os apoios, o mínimo necessário para que o cavalo troque os membros anteriores e posteriores apoiados no solo. A excelente flexão de joelhos desse animal proporciona a elevação breve e a sincronização; já a regularidade das trocas dos apoios diagonais garantem o conforto característico da marcha trotada.


O Mangalarga Paulista


Côo foi visto na sessão sobre o mangalarga, o nome mangalarga se refere a uma população eqüina do sul de Minas Gerais, região limítrofe com o estado de São Paulo, iniciada pela família Junqueira. Mais tarde, alguns de seus membros se mudaram para o estado bandeirante trazendo suas montarias. A raça de eqüinos, que fez muitos adeptos no novo estado e também nos vizinhos, possuía uma diferença dos mangalarga machador: a marcha trotada.

Em 1928, o zootécnico Paulo de Lima Correa lançou as base para a caracterização do cavalo mangalarga. Entusiasmado com a dedicação do especialista, dois criadores paulistas, Celso Torquato Junqueira e Renato Junqueira Neto, fundaram em 1934, a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça mangalarga.

Eles buscavam criar animais adequados tanto para o trabalho com o gado quanto para um esporte muito popular na época, a caça ao veado, desenvolvido uma raça com boas andaduras, resistência, docilidade e nobreza de caráter, alem da marcha trotada, obrigatória para que o animal fosse registrado definitivamente no studbook da raça.

Hoje, sua boa conformação, resistência e flexibilidade fazem desse cavalo uma ótima montaria para as provas de enduro eqüestre. Seu pescoço esguio e forte permite grande equilíbrio, movimentos amplos e facilidade de engajamentos dos membros posteriores. A garupa ampla e comprida e as coxas com músculos definidos, garantem arrancadas rápidas. Seu peito amplo e profundo, os membros fortes, garantem sua lendária resistência e aptidão para percorrer grandes distâncias.



Origem: Brasil

Altura: 1,55m

Pelagem: tordilha,castanha,alazã e rua .

Dócil,enérgico e vivaz, o mangalarga responde prontamente aos comandos do cavaleiro, que pode permanecer por muito tempo sobre seu dorso sem se fadigas, graças as características da sua marcha trotada.