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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Raça Mangalarga Marchador

Esse elegante cavalo de sela brasileiro possui uma marcha única e, provavelmente, a mais confortável do mundo: o cavaleiro praticamente não sente o impacto de suas passadas pois, na maior parte do tempo, o animal mantém três pernas apoiadas no solo, em vez de duas. O mangalarga marchador desenha no ar um semicírculo com os membros anteriores, e usa os posteriores como uma alavanca, alternado os apoios no sentido diagonal e lateral, sempre suavizados por um tempo intermediário, o tríplice apoio. A andadura genuína do mangalarga marchador possui outras características essenciais. Dócil e ativo, ele pode ser montado por pessoas de qualquer faixa etária e nível de equitação. Sua lendária resistência o faz ser capaz de completar longas distancias e enfrentar com inteligência os desafios do percurso. Sua rusticidade faz dele uma opção de fácil manejo, adaptável a qualquer tipo de clima e relevo.

Uma breve historia

A origem da raça mangalarga se deu há cerca de duzentos anos, na comarca do rio das montes, no sul de minas, por meio do cruzamento de cavalos da raça alter - trazidos da coudelaria de alter, em Portugal – com cavalos selecionados pelos criadores da região.

A base de formação dos cavalos alter é a raça espanhola andaluz, originada de cavalos germânicos, berberes e nativos da península Ibérica. Os cruzamentos entre essas raças e também entre cavalos puro-sangue ingleses, árabes e anglo-arabes, deram origem a animais elegantes, belos, resistentes, de temperamento dócil e adequados a montaria.

Os primeiros exemplares alter chegaram ao Brasil com dom João VI e a família real, em 1808. a prestigiosa coudelaria de alter tinha sido criada em 1748 por dom João, e seus produtos eram cobiçados por príncipes e nobres europeus.

Nessa época, Minas Gerais já se destacava como centro criador de eqüinos, e a chegada dos cavalos da raça alter certamente ajudou a aprimorar seus criatórios. A comarca do rio das mortes noa possuía nenhum potencial para a mineração de ouro, mas chamou a atenção dos colonizadores devido a abundancia de água e pastagem, ideal para a criação dos animais.

O mangalarga marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no sul de Minas Gerais, que pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem foi atribuída a responsabilidade pela formação da raça. Seu sobrinho, José Frausino Junqueira, também foi um importante criador da raça mangalarga.

O nome da raça

Muitas historias são contadas para explicar o nome da raça, porém, a mais provável conta que um fazenda chamada mangalarga, no Rio de Janeiro, teria ficado impressionado com os cavalos da família Junqueira e adquiriu alguns exemplares para passeios elegantes na Corte. Quando alguém se interessava pelos animais, ele indicava as fazendas do sul de Minas, aonde as pessoas se dirigiam, perguntando sobre os notáveis cavalos da fazenda mangalarga. O nome marchador, obviamente, foi acrescentado em função da marcha peculiar do animal. No estado de São Paulo, desenvolveu-se um novo tipo de mangalarga com uma outra andadura característica, também confortável: a marcha trotada.

Registro

A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador foi fundada em 1949, e Belo Horizonte. Ela é autorizada pelo o controle e o registro dos animais da raça. Diante da construção de paternidade e maternidade entre o nascimento e os 36 meses de idade, os potros recebem o registro Provisório. Após os três anos de idade, os cavalos são submetidos a uma avaliação pelos técnicos da ABCCMM, que determinam se estão dentro do padrão da raça. Se estiverem, recebem o registro definitivo.

A Associação já cadastrou mais de trezentos mil animais, sendo os estados com maiores populações Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Espírito Santo. Alem disso, o cavalo é exportado para o Uruguai, Peru, Estados Unidos e vários países europeus.


Origem: Brasil

Altura: 1,47 a 1,57m.

Pelagem: tordilha,castanha,alazã e rua.

Destacam-se sua cabeça conga e seus olhos escuros, grandes e inteligentes.

A espádua é obliqua e a cernelha, saliente. Seu dorso é curto, seu lombo forte, e sua garupa arredondada e musculosa. Com a cauda de inserção baixa. Suas pernas são longas e resistentes. Um cavalo de sela excelente para passeios e cavalgadas, o mangalarga machador também se sai muito bem em provas de enduro e resistência.


Sou Mangalarga Marchador

Aquele que as margens do Ipiranga

Montava o imperador.

Sou Mangalarga Marchador

Em toda história do Brasil estou,

Tenho fôlego de gato.

Eu resisto ao carrapato,

Sou manso como um cordeiro,

Como um raio sou ligeiro.

Sou cavalo da parteira,

Sou cavalo sem fronteira.

E só tenho uma intenção,

Servir a todos sem distinção.

Sou Mangalarga Marchador,

Aquele que entre altos e baixos

Sempre lhe apoiou.

Sou Mangalarga Marchador,

Em todo estouro de boiada estou

Pra percorrer distâncias.

Aprendi a marchar,

Pro meu dono não se cansar...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Raça Campolina

Fisicamente semelhante ao seu primo, o campolina é um cavalo marchador um pouco mais pesado do que o mangalarga.
A raça nasceu da necessidades de animais robustos e de andadura confortável para percorrer longas distancias. Em 1857, o criador Cassiano Campolina iniciou o cruzamento de animais nacionais sem padrão pré-definido.
Ele também percebeu a existência de um mercado interno para cavalos de grande porte, utilizados como montaria dos dragões da milícia real, na tração de coches na cidade do Rio de Janeiro, e em competições.
Durante suas andanças em busca dos melhores cavalos da região, Campolina adquiriu uma égua chamada Medeia, que, ao cruzar com um puro sangue Andaluz, gerou Monarca, garanhão de sua fazenda por mais de 25 anos, considerado o pai da raça.
Após a morte de Monarca, Campolina adquiriu um garanhão percheron, mas o resultado foram cavalos abrutalhados e inadequados para a montaria. Então pôs-se a pesquisar novas raças estrangeiras, alem de continuar adquirindo e selecionando os melhores cavalos da região.
Co a morte do criador, a seleção foi levada adiante e, em 1951, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores Campolina, em Belo Horizonte, quando o padrão oficial da raça elaborada.
Suas principais raças formadoras são: anglo-arabe, clydesdale, holstein, andaluz e o mangalarga marchador. Desta ultima, sabiamente, foi selecionada a marcha natural de tríplice apoio, extremamente confortável e elegante.
Origem: Brasil
Altura: mínimo de 1,54m(macho); 1,45m(fêmeas).
Pelagem: todas as cores
A raça nasceu há cerca de cem anos, em Minas Gerais. Primo do mangalarga, o campolina é um cavalo de sela, trabalho de tração leve e lazer, com marcha de tríplice apoio. Sua musculatura é bem desenvolvida, seus membros são longos, oblíquos e bem articulados. Seu pescoço é alongado e flexível, e o peito, amplo. A crina e cauda são longas e sedosas.

Raça Campeiro

O cavalo campeiro é, provavelmente descendente dos animais trazidos pelas primeiras expedições espanholas na época da colonização. A primeira noticia oficial da presença de eqüinos que viviam livres em Santa Catarina data século XVII, quando da abertura do caminho dos conventos que, partindo de Ararangua, em Santa Catarina, transpunha as matas da serra geral. Para aprimorar a raça. A partir do século XIX, o campeiro foi cruzado com cavalos puro-sangue ingleses e árabes, melhorando sua morfologia e funcionalidade tanto na lida com o gado quanto nas corridas de raias, esporte típico da região naquela época.
A criação do cavalo campeiro, antes abundante na região dos planaltos catarinenses e gaucho e na região dos pinhais, no Paraná, atualmente se restringe as cidades de Lages e Curitibanos.
Seu tamanho ligeiramente maior do que o pantaneiro pode ser explicado pela maior qualidade e quantidade de pastagem disponível no planalto mato-grossense.
Em 1976, foi criada a Associação Brasileira de Cavalo Campeiro , com o objetivo de garantir a preservação e o aumento de indivíduos da raça.

Origem: Brasil
Altura:mínima 1,42m(macho) e 1,40m(fêmeas)
Pelagem: principalmente a castanha e a tordilha.
O campeiro é um cavalo de porte pequeno, exibe uma morfologia proporcionalmente, embora a altura da garupa seja levemente superior a da cernelha, traço também característico das fêmeas pantaneiras. É um cavalo de sela e tração leve, que hoje vive nos planalto catarinensa.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Raça Brasileiro de Hipismo

O cavalo de sela brasileiro, batizado de cavalo brasileiro de hipismo, foi desenvolvido a partir do cruzamento das raças mais aptas aos esportes hípicos, principalmente o puro sangue inlges, o hanoveriano, o westfalen, o holsteiner e o trakehner, entre outros.
Em 1977, foi fundada Associação Brasileira de Hipismo, com o objetivo de formar e promover a raça brasileira de hipismo. A associação é reconhecida pelo ministério da agricultura como a entidade responsável pelo serviço de registro genealógico , o studbook das raças utilizadas para a pratica do hipismo no pais.
A altura, a estrutura óssea e a andadura adequada, alem da leveza, não exigências físicas essências para um bom cavalo de salto de obstáculos, e estes foram os parâmetros básicos para a conformação da raça por meio da seleção e do cruzamento.
Com o estabelecimento da associação, iniciaram-se os cruzamentos a partir de garanhões importados ou nacionais, com aptidão reconhecida para o esporte hípico com éguas nacionais, com ou sem genealogia reconhecida, mas que apresentassem as características funcionais e morfológicas necessárias para esses esportes.
Para ser registrado com BH, o cavalo deve resultar do cruzamento entre animais de raças aprovadas pelo stubook brasileiro, alem de passar por uma analise de conformação e desempenho.
Hoje, o cavalo BH é reconhecido internacionalmente pelas vitorias conquistadas em importantes eventos internacionais, alem de fazer parte da World Breeding for Sport Horses, entidade internacional que reúne as associações das raças utilizadas em esportes hípicos em todo mundo.
Nas olimpíadas de Atlanta, em 1996, três dos quatro cavalos utilizados pela equipe brasileira eram BH, e garantiram ao Brasil a inédita medalha de bronze na modalidade. Hoje, nos concursos de salto de obstáculos realizados no pais, a maioria dos animais inscritos é BH, tendência que deve ser seguida nas competições internacionais.
A formação da raça brasileira de hipismo ainda se encontra em andamento, e o grande numero de raças utilizado na formação do BH, por resultar num coeficiente de endogamia próximo a zero, possibilita a implantação de vários programas para o melhoramento genético da raça.

Origem: Brasil
Altura: 1,65(fêmea) e 1,68m (machos).
Pelagem: todas as cores e tonalidades.
De temperamento dócil, o BH é um cavalo de porte médio, estrutura forte, linhas harmoniosas, com andaduras ágeis, elásticas e extensas.

Raça Mustangue




Consideram-se ancestrais desse cavalo da America do Norte os cavalos espanhóis que escaparam colonizadores e passaram a se reproduzir em liberdade.

Alem dos cavalos ibéricos, também foram introduzidos no novo mundo cavalos europeus que tiveram o mesmo destino: voltar ao estado de liberdade em bandos selvagens.

A dispersão em grupos selvagens favoreceu sua adoção por varias tribos indígenas e, depois, pelos primeiros cowboys. Porem, seu temperamento difícil e a pouca aptidão para o trabalho com o gado fez com que eles fossem substituídos pelo quarto de milha.

Deixados livres, os mustangues se proliferaram rapidamente nos estados desérticos do oeste americano, a ponto de terem sido considerados indesejáveis e brutalmente caçados. Em 1970, a raça estava ameaçada de extinção, e foi votada uma lei para protegê-la.



Origem: estados unidos

Altura: 1,40 a 1,50m.

Pelagem: todas as cores.

Esse cavalo selvagem possui uma aparência simples, com boa conformação óssea e pernas e cascos resistentes. Corajoso e robusto, ele é dotado de grande independência.

domingo, 25 de outubro de 2009

Raça Palomino


Quem não sonha em produzir um cavalo dourado? Os criadores norte-americanos têm se empenhado nisso desde a metade do século XX, embora cavalos desta pelagem devem ter existido antes da colonização do pais.
Sua reprodução não é muito simples. Mesmo que dois genitores tenham produzido um potro Palomino sua próxima cria não será necessariamente um novo animal dourado, pois a genética em relação a cor ainda não foi estabelecida com precisão. Apesar de a produção desta raça ser em grande parte aleatória, foi criada a associação americana de criadores do Palomino. Seu objetivo é incentivar pesquisas, com a esperança de determinar uma verdadeira raça. Ela reconhece apenas indivíduos de pelagem dourada e com altura entre 1,42 e 1,53m, desde que exibam ua boa conformação de cavalo de sela.
Origem: Estados Unidos
Altura: 150, a 1,65m.
Pelagem: dourada com nuances castanhos ou amarelos.
Esse cavalo dourado não deve apresentar outras marcas alem de pelos brancos nobre a face e os membros. A crina deve ser branca, com menos de 15% de pelos escuros. Seus olhos são sempre escuros.

Raça Appaloosa


Esse é o cavalo dos índios nez-percé, criado por eles com grande cuidado no noroeste dos Estados Unidos, as margens do rio Palouse.
Montaria excelente, quase foi extinta nas lutas entre o exercito norte-americano e os índios.
Nos anos 1930, Claide Thompson, um criador de origem, passou a se interessar pelos cavalos pintados. Depois de ter capturado ou adquirido algumas eguas da pura raça appalousa, cruzou-as com um garanhão árabe. Em 1938, crio a Appaloosa Horse Club e abriu o studbook da raça.
A partir dessa época, outros cruzamentos foranm realizados, especialmente com quartos de ilha. A raça, que provou seu valor sob a sela dos nez-percém aos poucos foi sendo modificada por sangue estrangeiro. Hoje, o appalousa é muito apreciado nos Estados Unidos e em todo o mundo, pois é uma montaria de aparência formidável e muito dócil.

Origem: Estados Unidos
Altura: nunca inferior a 1,40m.
Pelagem: marcada parcial ou totalmente por pequenas pintas ou malhas.
Sua crina é escassa, e a esclera do olho(parte branca) é bem visível.
Seus cascos podem apresentar listas brancas e negras.

sábado, 24 de outubro de 2009

Raça Bretão



O bretão resulta de cruzamento relativamente recentes entre cavalos nativos, o hackeney e o trotador norflk. Esse animal de tração e atrelagem semi-pesada se distingue, acima de tudo, pela excelência e a nitidez de suas andaduras, especialmente o trote, que é capaz de sustentar sem muito esforço por longos períodos. Ele é muito exportado como reprodutor para países que buscam melhorar a robustez de seus cavalos de atrelagem. Hoje, o tipo de bretão mais conhecido e espalhado é o postier, mais existem dois tipos vindos da mesma região. O bretão de tração é resultado de cruzamento entre indivíduos das raças percheron, boulonnais e ardenesa, e é um cavalo pesado, compacto e poderoso. O terceiro tipo, o cavalo de corlay, é um animal leve, resultado de cruzamentos entre cavalos árabes e puro sangue. Hoje esta praticamente extinto.


Origem: frança

Altura:1,50m

Pelagem: geralmente ruã, com tonalidades vinho ou escura, mas também alazã, castanha ou, mais raramente, negra. Um cavalo vivo, ativo e dócil. E solido e forte, apesar do tamanho.

Raça Lusitana

Raça Lusitana Originário de Portugal, o lusitano herdou a coragem do seus ancestrais andaluz, cruzados com uma raça nativa, habitante de uma região montanhosa, que lhe transmitiu robustez e linhas curtas. Muitos criadores procuraram aproximar ainda mais seus produtos do tipo andaluz, fazendo com que o cavalo lusitano quase desaparecesse. Sua extraordinária aptidão ao trabalho com o gado fez com que as autoridades portuguesas, aconselhadas por excelentes escudeiros como Nuno Oliveira, procurassem preserva as particularidades da raça. Cavalo forte e corajoso, o lusitano é uma montaria fantástica, muito útil aos vaqueiros, que desenvolverem uma técnica de tombar um touro – para marcá-lo a ferro quente ou tratá-lo - empurrando sua espádua com uma longa lança de ponta arredondada. De crescimento lento, esse cavalo é igualmente apto aos ares de alta escola, mas não deve ser montado muito jovem.




Origem:
Portugal
Altura: 1,60m
Pelagem:
tordilha, alazã ou castanha. O cavalo exibe um pescoço forte e cernelha reentrante. O corpo é curto; o dorso e o lombo, poderosos.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Raça Andaluz



Originário da Península Ibérica, o andaluz sofreu a influencia de sucessivas invasões nessa região. O sangue árabe e berbere foi então misturado ao das pesadas montarias nórdicas dos “bárbaros” que disputavam o império romano.

Os espanhóis , imitando os conquistadores mouros, selecionaram montarias rápidas e ligeiras, hábeis e manejáveis. A raça então definida foi fixada principalmente pelos monges cartuchos, na famosa criação da região de Jerez.

A criação de um haras real e o estabelecimento do primeiro livro genealógico por Felipe II, 1571, coincide com o desenvolvimento da equitação “acadêmica”, que codificou diferentes figuras eqüestres úteis a guerra e maravilhosamente executadas por esse tipo de montaria. De temperamento quente e generoso, o cavalo andaluz é muito dócil. Sua docilidade e regularidade fazem dele uma perfeita montaria de alta escola, e um companheiro confiável para cavaleiros inexperientes. O andaluz compensa a falta de velocidade e inaptidão para o salto de obstáculos com elegância, resistência e boa vontade.



Origem: Península Ibérica

Altura: a partir de 1.60m

Pelagem: geralmente tordilha.

O andaluz possui cabeça com chanfro convexo, olhos vivos,cílios longos e orelhas flexíveis. O pescoço é forte, o peito desenvolvido, o dorso e o lombo curtos, a espádua e garupa possantes. Os membros são esguios e os pés pequenos.

Raça Árabe




Segundo a lenda, Alá teria criado o cavalo Árabe com um punhado de vento sul. Muitos dizem que o animal viveu em estado selvagem nos desertos árabes durante milhares de anos. Porem, nunca foram encontradas ossadas de cavalos pré-historicos na região. Outros acreditam que o árabe seja descendente do akhalteke, cavalo turco igualmente elegante,dotado de andaduras rápidas e alongadas e de uma resistência surpreendente. De fato, existem semelhanças morfológicas entre as duas raças, mas afirma que uma seja descendente da outra pode ser exagero. A origem do cavalo árabe permanece, portanto, misteriosa... Por outro lado, sabe-se que a raça é o resultado de uma seleção rigorosa a que se dedicaram os bebuinos da Arábia desde os primeiros séculos da era cristã. Nessa época, foi criado u livro das origens da espécie...oral! os bebuinos zelavam pela pireza da raça com verdadeiro fanatismo, permitindo que apenas os cavalos puros se reproduzissem. A vida hostil do deserto, sem duvida, contribuiu para fazer dos árabes cavalos frugais, sóbrios e resistentes. A busca por alimentos e água, raros no deserto, fez com que esses animais tivessem que percorrer longas distancias em solo ardente. Conta-se que, quando a chuva demorava demais a cair e a pastagem ficava escasa, os cavalos mais preciosos eram alimentados com tâmaras, leite de camelo ou carne seca de cavalo... Os cavalos árabes começaram a se espalhar pelo mundo no final das conquistas da guerra santa. Mais tarde, na época das cruzadas, alguns exemplares foram levados a Europa, mas ainda não eram utilizados como raçadores. A aprtir do renascimento e , sobretudo, depois das guerras napoleônicas, a superioridade em relação a velocidade e a resistência, tornou seu sangue muito cobiçado. Hoje, a lista das raças formadas a aprtit de cruzamentos com o árabe é imensa, o andaluz, o crioulo, o percheron etc. Há mais de séculos, o árabe é criado em todo o mundo. Os que vivem em regiões desérticas, com clima e vegetação semelhantes aos do seu berço de origem, com o Arizona, conservam todas as características da raça. Por outro lado, os cavalos criados em áreas temperadas, com pastagens ricas e abundantes, tornam-se depois de algumas gerações, maiores, mais frágeis, menos resistentes do que os primos do deserto árabe. Apesar disso, eles mantêm sua vivacidade e exuberância, características muito apreciadas pelos amantes da raça.




Origem:
Arábia Tamanho: de 1,42 a 1,51m Pelagem: todas as cores são aceitas, sendo a tordilha as cores mais freqüente. Seus membros são, ao mesmo tempo, resistentes,fortes e delicados. Os cascos pequenos e duros denotam sua habilidade de corrida. O pescoço gracioso e a cabeça estreita, com narinas bem abertas, conferem ao animal uma aparência elegante.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Raça Puro Sangue inglês


O puro-sangue inglês é também conhecido pelo nome da modalidade a qual se destina: cavalo de corrida. É provável que, desde que o homem começou a montar cavalos, os cavaleiros disputem corridas, por prazer, gloria ou para comprovar o valor de sua montaria. Mas foi apenas no século XVII, na Inglaterra, que as corridas começaram a ser organizadas.

Ao notar que a nobreza escocesa comparava a rapidez de seus cavalos nas corridas de Newmarket (que mais tarde se tornou o centro britânico do cavalo de corrida), Jaime I percebeu a grande vantagem desse tipo de competição: as corridas permitiam selecionar os animais mais rápidos tanto para o serviço militar quanto para o civil. Assim, o rei encorajou a importação de bons cavalos estrangeiros, atitude mantida por seus sucessores.

Cobertas por esses garanhões ( geralmente orientais, árabes ou berberes), as éguas nativas mais rápidas deram a luz a potros cada vez maiores e mais habilidosos, mas que ainda não eram puro sangue.

Durante os primeiros anos do século XVIII, três novos garanhões orientais chegaram a Inglaterra: Darley Arabian, Byerley Turk e Godolphin Arabian, que fundaram a nova raça. Seus potros tinham uma rapidez notável, nunca antes alcançada. Em 1750, os ingleses estabeleceram a raça, criando seu studbook. Todos os puro sangue inscritos possuíam pelo menos um dos três excepcionais genitores em sua ascendência.

A paixão por esses cavalos “ comedores de vento” foi tanta que os campos de corrida rapidamente se multiplicam pela Inglaterra, não apenas pelo prazer do publico em ver a performance de cavalos excelentes, mas também pelas possibilidades de aposta. Desde então, a febre inglesa se espalhou, e as corridas hípicas passaram a ser organizadas em todo o mundo.

Hoje, o puro-sangue inglês é criado em todos os continentes, nos Estados Unidos, Argentina, França, Rússia, Alemanha, Austrália, Colômbia, e Brasil, alem da Inglaterra, e o objetivo dos criadores é fazê-lo correr e ganhar.

O montante de dinheiro que circula nas corridas de puro-sangue ingleses faz a raça ser desenvolvida ate mesmo em países que, aparentemente, são pouco propícios a sua criação, devido ao clima ou a falta de forragem. Em Hong Kong, que não possui pastagens, ou no Panamá, onde a cana-de-acuçar se desenvolve melhor do que a alfafa, os cavalos puro-sangue ingleses chegam de avião, assim como sua alimentação.

Origem: Inglaterra

Altura: 1,50 a 1,70m

Pelagem: alazã, castanha,tordilha ou negra.

A primeira vista, percebe-se a suavidade de sua pelagem sedosa, que deixa aparentes alguns vasos sanguíneos. Com dorso curto, tórax largo, passagem da cilha profunda, garupa alta e plana(mas sempre musculosa), e canelas curtas, o puro-sangue inglês exibe as características de um exímio corredor.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Raça Quarto de Milha


A raça foi fixada no século XVIII nos Estados Unidos. Os colonos da Virginia e da Carolina do Norte e do Sul realizaram cruzamentos entre cavalos espanhóis e norte-europeus para obter montarias mais robustas e , principalmente, aptas a corridas de curta distancia, daí o nome quarto de milha.. os cavalos selecionados passuiam um antermao poderoso, que lhes asseguravam arranques fulgurantes. Logo ficou evidente que essa morfologia os tornava particularmente hábeis para o trabalho com o gado: apartar os bezerros, separar vacas e etc. ao mesmo tempo em que eram desenvolvidas provas esportivas inspiradas nesse trabalho( apartação, tambor, etc) , a rafa foi se desenvolvendo, e hoje é uma das mais presentes em todo o mundo. O sucesso do quarto de milha esta relacionado a sua personalidade: acostumado a prestar atenção nos movimentos do gado, o cavalo se tornou muito sensível aos comandos do homem. De temperamento calmo, a maior porte dos garanhões pode ser montado por cavaleiros inexperientes. Apesar de corajoso, tranqüilo e resistente, o quarto de milha sofre de uma certa fragilidade dos membros, que são muito solicitados pela sua musculatura hiperdesenvolvida.


Origem: Estados Unidos
Altura
: cerda de 1,60m
Pelagem
: todas as cores simples. Sua garupa é bem desenvolvida, mesmo potro. Os membros são esguios, o dorso, curto e forte, a cabeça, pequena sobre o pescoço bem desenvolvido e espáduas musculosas.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Cavalo selvagem brasileiro


Quem visita a região do Alto do Maruai, em Roraima, fica surpreso ao se deparar com bandos de cavalos ágeis e resistentes galopando livres pelo lavrado, espécie de savana roraimense que dá nome a raça: lavradeiro.

Estudos realizados pela Embrapa demonstram que os cavalos lavradeiros são descendentes de animais introduzidos pelos colonizadores espanhóis e portugueses há mais de trezentos anos, e pertencentes ao mesmo tronco de raças andaluz e garrano.

Os lavradeiros eram cruzados com animais de outras raças para trabalhar nas fazendas da região. Porém, em 1991, a partir da demarcação da reserva indígena de São Marcos, no município de Pacaraima, os cavalos foram se desgarrando dos locais onde mantinham contato com o homem e passaram a viver incorporados a natureza. Daí a denominação de “cavalos selvagens”.

Estima-se que existam hoje cerca de dois mil indivíduos com todas as características da raça dos lavreiros. Considerados animais espertos, de porte elegante, os cavalos selvagens de Roraima têm olhos grandes, pernas fortes e flexíveis. Eles voltaram a se reproduzir em liberdade, mas, curiosamente, são muito dóceis depois de domados. Entre as suas características destacam-se a velocidade e extrema existência. Durante a seca, andam grandes distancias para encontrar água e, na época das chuvas, ficam ate quatro meses com as patas imersas na água. A raça tem até o apelido de “pé duro” pela resistência de seus cascos. Apesar dessas qualidades, o interesse comercial pela raça ainda é pouco expressivo, o que dificulta a obtenção de verbas para pesquisa. Ainda não existe nenhum projeto especifico de proteção aos lavradeiros em estado selvagem.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Doma Racional de Cavalos



A doma racional é um processo de domesticação, em que se busca desenvolver o entendimento e a cooperação entre cavalo e domador, baseada sempre na confiança e no respeito mútuo.