Originário da Península Ibérica, o andaluz sofreu a influencia de sucessivas invasões nessa região. O sangue árabe e berbere foi então misturado ao das pesadas montarias nórdicas dos “bárbaros” que disputavam o império romano.
Os espanhóis , imitando os conquistadores mouros, selecionaram montarias rápidas e ligeiras, hábeis e manejáveis. A raça então definida foi fixada principalmente pelos monges cartuchos, na famosa criação da região de Jerez.
A criação de um haras real e o estabelecimento do primeiro livro genealógico por Felipe II, 1571, coincide com o desenvolvimento da equitação “acadêmica”, que codificou diferentes figuras eqüestres úteis a guerra e maravilhosamente executadas por esse tipo de montaria. De temperamento quente e generoso, o cavalo andaluz é muito dócil. Sua docilidade e regularidade fazem dele uma perfeita montaria de alta escola, e um companheiro confiável para cavaleiros inexperientes. O andaluz compensa a falta de velocidade e inaptidão para o salto de obstáculos com elegância, resistência e boa vontade.
Origem: Península Ibérica
Altura: a partir de 1.60m
Pelagem: geralmente tordilha.
O andaluz possui cabeça com chanfro convexo, olhos vivos,cílios longos e orelhas flexíveis. O pescoço é forte, o peito desenvolvido, o dorso e o lombo curtos, a espádua e garupa possantes. Os membros são esguios e os pés pequenos.
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