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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Raça Anglo-Árabe

Unir, num mesmo individuo, as qualidade s do puro sangue inglês e do árabe só poderia trazer bons resultados. A experiência foi iniciada no final do século XIX, em paises como a Inglaterra, a França e a Polônia. Num primeiro momento, cavalos árabes foram cruzados com puro sangues ingleses. Em seguida, seus descendentes se reproduziram com éguas nativas, que possuíam alguma porcentagem de sangue árabe. Apesar de suas qualidades, por muito tempo o anglo-árabe não foi considerado uma raça. Uns preferiam defini-lo árabe; outros o classificavam como pura sangue inglês.alguns só admitiam cruzamentos entre indivíduos puros das duas raças; outros, apenas o cruzamento de anglo-árabe entre si. Uns o chamavam de puro sangue anglo-árabe; outros , de meio sangue anglo-árabe. Mas todas essas oposições terminaram em 1942, a partir da decisão de catalogar todos os anglo-árabes num mesmo studbook, com uma única condição; para ser escrito sob o titulo de anglo-árabe o animal deveria possuir pelo menos 25% de sangue árabe. Esta raça não é homogênea. Porém todos os anglo-árabes possuem as mesmas qualidades básicas. Fáceis de educar, principalmente quando bem jovens, eles são exímios saltadores de obstáculos e, frequentemente, campeões de concursos hípicos. Entre os famosos anglo-árabes está o celebre Farceur VIII, filho de Velox (33,5% de sangue árabe), nascido em 1921 , cujos descendentes constituem uma prestigiosa linhagem, com vários campeões de salto de obstáculos.. Também podemos cria Rempart, cavalo de general Warttel, escudeiro-chefe em Saumur entre 1919 e 1930. O adestramento desse animal admirava a todos. Era impossível observa-lo realizando seu piaffer em aplaudi-lo . sua habilidade se evidenciou fora do salto de obstáculos ( especialidade anglo-árabe), o que apenas confirma as varias possibilidades dessa grande raça.
Origem: Inglaterra, França e Polônia.
Altura:
1,45 a 1,60m.
Pelagem: todas as cores puras, principalmente a castanha e alazã. Suas características físicas variam entre as qualidades do puro-sangue inglês e do árabe, dependendo da miscigenação. Porem, a proporção entre sua espádua, seu peito e a profundidade da passagem da cilha é sempre excelente.

domingo, 8 de novembro de 2009

Raça Kathiawari

A raça herdou o nome de uma penisula indiana, e é conhecida por diferentes nomes ao longo da costa oeste do pais (rajputana e marwar, entre outros). Sua origem se deu em um naufrágio! Numa época que ninguém sabe precisar ao certo, um navio árabe carregado de cavalos de corrida teria encalhado perto da costa da Índia. Alguns animais conseguiram nadar até a praia, e lá cruzaram com os pôneis da região, pequenos, delgados e malformados, é possível que essa historia não passe de uma lenda, mas a influencia do sangue árabe sobre a raça é inegável, pois o Kathiawari exibe uma autoconfiança digna do cavalo árabe. A importância de reprodutores vindos do porto de Aden para “melhorar as montarias do príncipe” é descrita por Marco Pólo no relato de suas viagens. Assim, dos pôneis indianos a dos cavalos árabes, o Kathiawari herdou robustez, resistência excepcionais, sendo excelentes tanto pata a sela quanto para o trabalho. Trata-se do único cavalo de origem indiana com altura superior a do pônei.

Origem: Índia
Altura:
1,40 a 1,50m.
Pelagem: geralmente alazã. Esse estranho cavalo exibe orelhas torcidas que, quando levantadas, quase se tocam. Ele é esbelto e leve, e tende a ter curvilhões inclinados.

Raça Akhal-teke


Para alguns estudiosos, esse cavalo já era criado no Turcomenistão durante a Antiguidade, por volta de 500 a.C.

Montaria predileta dos nômades das estepes da Ásia Central, o akhal-teke se adaptou a condições climáticas extremas, enfrentando sem sacrifício o calor mais tórrido e o frio mais gélido. Sua resistência e simplicidade são lendárias. Conta-se que, em 1935, alguns cavaleiros atravessaram com seus akhal-tekes mais de 4300 Km, partindo de Ashkhabad para chegar a Moscou. Em menos de três dias, percorreram mais de 300 Km de deserto sem água. Os cavalos turcomenos, em especial o akhal-teke, são considerados os ancestrais do árabe.

Origem: Turcomenistão

Altura: 1,42 a 1,52m

Pelagem: apresenta pelos com reflexos prateados.

Exibe pescoço e corpo longos, pernas resistentes e cheia de nervuras. Possui um arranque suave e gracioso.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Raça Shire

As origens do Shire são controversas.
Fala-se de seu ancestral, “ o grande cavalo negro inglês” ou “o grande destrier da idade Media”, mas sem especificar sua proveniência. Observando-se a nobreza deste animal, é quase certo que ele possua sangue árabe. Venha de onde vier, o Shire foi criado e melhorado em função de sua formidável potência: ele pode puxar até cinco toneladas! Com o tempo, os critérios da raça foram sendo fixados e, em 1878, fundou-se a Sociedade do Cavalo Shire. Devido ao seu tamanho. Ele demorou mais tempo para ficar “desempregado” com o advento da mecanização do trabalho do que outros animais utilizados na tração. Afinal, ainda levou algum tempo para que surgissem caminhões possantes o suficiente para puxar as carroças das cervejarias inglesas.

Origem: Inglaterra
Altura: as vezes mais de 1,80m.
Pelagem: castanho-escura; as extremidades dos membros geralmente são brancas.
Este é o maior cavalo do mundo. Embora seja enérgico e ativo, sua docilidade é tanta que pode ser confiado a uma criança. Além de sua incrível altura, ele é conhecido pela pelagem branca das quartelas, que quase chega a cobrir seus cascos.

Raça Berbere

O berbere é originário da África do Norte, mais exatamente da região semi-árida as margens do Saara. No século VIII, quando invadiram e Espanha, os mouros montavam mais cavalos berberes do que árabes. Cruzados cm éguas espanholas, esses animais guerreiros produziram a raça andaluz.
Em 1662, o porto de Tanger sucumbio ao domínio do rei Carlos II da Inglaterra, que, por mais de vinte anos, importou berberes destinados a melhorar o vigor e a velocidade dos primeiros cavalos britânicos. Mais uma vez, o cavalo africano contribuiu para produzir uma raça de puro sangue.
Suas qualidades comprovadas como caçador – rusticidade, frugalidade e resistência – tornaram o berbere um cavalo muito apreciado, principalmente pelos cavaleiros de sua região, os bebuinos. Durante séculos, o berbere foi o eixo da civilização desses pastores guerreiros, ele era indispensável para deslocar bandos de dromedários e carneiros durante confrontos entre tribos. Assim, a velocidade e a resistência dos animais garantiam a vida desse povo. Em seu livro, cavalos do Saara, o general Daumas (1803-1871) descreve incríveis façanhas dos cavaleiros do deserto, que percorriam 150 quilômetros em 24 horas, praticamente sem beber água, e suas montarias terminavam o trajeto prontas a seguir viagem. Pode parecer impossível, mas, considerando o conhecimento que os bebuinos possuíam de seus cavalos, é bem provável que isso realmente acontecesse.
Entre os felizardos que descobriram a superioridade dos cavalos berberes está um grande escudeiro do século XIX, o capitão Beudant. Durante sua estadia em Marrocos, ele fez travessias pelo deserto tão incríveis como as dos babuínos. Alem disso, submeteu os animais a alta escola e aos saltos de obstáculos improvisados. Existiria melhor maneira de testar as fantásticas qualidades e aptidões do berbere?
Até a época da guerra da Argélia, vários berberes foram importados anualmente para a Europa, onde representavam uma parcela significativa da cavalaria dos centros eqüestres. Devido a acontecimentos históricos recentes e antigos, a importação do berbere se tornou rara, e sua criação fora da África, praticamente inexistente.

Origem: África do Norte
Altura: 1,40 a 1,50 m.
Pelagem: alazã, negra, tordilha e castanho-escura.
Sua cabeça é alongada e seu perfil delicado. Seus membros são longos e fortes, as espáduas planas e sua garupa arredondada, com cauda de inserção baixa. Extremamente sólido, ele se satisfaz com uma alimentação pobre em quantidade e qualidade.