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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Buzkashi,o Esporte Equestre Afegão



O nome Buzkashi significa "arrastando cabras". O Buzkashi é um esporte típico do Afeganistão.
O jogo consiste em que os cavaleiros tentam levar até o gol adversário, usando a força dos braços, o corpo de um bode ou bezerro sem cabeça.
Apesar de ser conhecido basicamente como um esporte do Afeganistão, o Buzkashi, até hoje, é um jogo muito popular entre os povos do sul da Ásia Central.
A competição é normalmente muito violenta, já que os jogadores precisam usar de muita força para impedir o avanço do adversário, o Sol é escaldante, sobre as altas planícies desérticas. Os cavaleiros costumam usar roupas pesadas e proteção para a cabeça, a fim de evitar golpes de chicote e botas dos adversários. Uma partida pode durar dias e a equipe vencedora recebe um prêmio, sendo em banquete extraordinário, não necessariamente em dinheiro.
O jogo tem duas formas principais: Tudabarai e Qarajai. No Tudabarai, a forma mais simples, o objetivo é apenas agarrar a cabra e mover-se em qualquer direção, a salvo dos adversários.
No Qarajai, os jogadores devem carregar a carcaça através de uma bandeira ou marcador em uma das extremidades do campo, e então jogá-la dentro do "Círculo da Justiça", na outra extremidade. Os cavaleiros carregam também um chicote, normalmente preso entre seus dentes, usado para afastar os adversários.
O Buzkashi é muitas vezes comparado com o Pólo. Ambos os esportes são disputados por dois times sobre cavalos, ambos envolvem arremessar um objeto através de uma meta, e ambos são razoavelmente brutais. No entanto, o Pólo é disputado com uma bola, enquanto que o Buzkashi usa uma cabra morta.
Um jogo de Pólo tem uma duração fixa, em torno de uma hora, enquanto que uma disputa de Buzkashi tradicional pode durar dias, embora a versão de campeonato, regulamentada nas últimas décadas, também tenha um tempo limitado.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Potência: um cavalo

Pois é, talvez esse seja o veículo mais “amigo” da natureza. Isso porque essa espécie de ônibus é movida, literalmente, pela força de um cavalo. Chamado Naturmobil, o veículo transparente foi projetado por um engenheiro iraniano, Hadi Mirhejazi, e o conceito tornou-se realidade após dois anos de trabalho.

Mas como o Naturmobil funciona, exatamente? Simples: o motorista liga a esteira, localizada no interior do veículo, e o cavalo começa a trotar. O movimento do animal carrega uma bateria e permite que o veículo também se movimente. Sem poluição. Em um teste numa rodovia, o invento alcançou velocidade um pouco superior a 45 quilômetros por hora – o que é até surpreendente para um veículo de apenas um cavalo!

É fato que há uma preocupação com a situação do animal no interior do Naturmobil. Mas o inventor diz que passou muito tempo pensando no conforto do cavalo. Por exemplo, pequenos jatos de água fria ajudam a manter a temperatura interna agradável – e os excrementos do animal são coletados em um compartimento especial. Ainda assim, Mirhejazi admite que não indica o veículo para locais de clima muito quente (o odor pode atrapalhar…), e dirigir em grandes rodovias também pode ser perigoso.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Raça Crioulo


Crioulo significa “ de origem espanhola”. Em 1493, os cavalos espanhóis pisaram pela primeira vez em terra americana, na ilha La Espanõla, hoje Santo Domingo.
São estes os antepassados diretos dos cavalos crioulos americanos. O cavalo espanhol, por sua vez, tinha sangue celta e andaluz (europeu) e berbere ( africano), mas pouco ou nenhum sangue asiático ou árabe. Uma vez aclimatado no novo continente, e tendo sua criação incrementada com importações posteriores, o crioulo se reproduziu com rapidez e, em poucos anos, estendeu-se elas Antilhas e pelo continente, conquistando países como a Venezuela, Colômbia e Peru. Ao mesmo tempo, foram introduzidos cavalos diretamente da Espanha no Rio da Prata e no Paraguai, e estes se espalharam pelo Chile, Bolívia, Argentina, Uruguai e Brasil. No século XVII, iniciou-se a criação de cavalos crioulos nas imediações do Rio Grande di Sul, a partir de animais trazidos por padres jesuítas espanhóis.
Com o passar do tempo, o numero de crioulos aumentou tanto que superou as necessidades r as possibilidades de fazendeiros e índios. O Mustangue norte-americano tem uma origem semelhante à do crioulo. Parte dos cavalos domesticados se dispersou, formando bandos de cavalos selvagens, cujos descendentes forjaram as populações de crioulos nas Antilhas e na America do sul e de mustangues no México e na America do Norte.
A criação de crioulos é uma tradição tão antiga e essencial no Rio Grande do Sul quanto o uso das bombachas. Nessa região, a relação entre o homem e o cavalo é de devoção. O crioulo foi o companheiro inseparável dos colonizadores, sendo o único meio de transporte tanto dos estancieiros quanto das tropas que fizeram as revoluções e defenderam as fronteiras do estado.
Hoje, desenvolve-se nos pampas gaúchos uma das mais eficientes pecuárias de corte e a maior criação de ovinos do pais. Por isso, o cavalo crioulo continua sendo muito útil e cultuado. Passar o dia sobre o lombo de um crioulo, percorrendo imensas distancias para verificar cercas, conduzir a criação, separar animais para a marcação a ferro ou o banho de remédio faz parte do cotidiano dos muitos peões do Rio Grande do Sul. E não é a toa que a maioria dos crioulos seja criado para lida no campo, movimentando um amplo circuito de vendas em leilões e participações em exposições.
As competições especificas da raça também são muito populares, e mobilizam os criadores, principalmente do Rio Grande do Sul, mas também do Paraná e de São Paulo. A principal delas é o “freio de ouro”, cuja etapa final acontece na maior feira agropecuária anual da America Latina, a Expointer.
Basicamente , o freio de ouro avalia as características físicas dos cavalos e suas habilidades, em provas que simulam a lida no campo. A premiação não é feita em dinheiro: o vencedor ganha um exemplar do freio de ouro, troféu que da nome a competição. Os gaúchos garantem que suas competições não tem nada a ver co as festas de peão e os rodeios, influenciados pela cultura norte-americana. Nas provas que avaliam a raça crioula, os ginetes sempre se vestem “ a gaúcha”.
A eficiência no trabalho, a rusticidade, a longevidade e o baixo custo de manejo do cavalo crioulo atraem criadores de todo o pais. A demanda por bons reprodutores tem aumentado no Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e hoje o cavalo crioulo é criado em quase todos os estados do pais.
Os criadores desejam demonstrar que essa raça é tão eficiente quanto a norte-americana quarto de milha e por isso tem participado de campeonatos nacionais com cavalos de outras raças “Rédeas” e “ Potro do Futuro”, povas em que o crioulo já conquistou alguns títulos.
A associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos foi fundada em Pelotas, em 1965, e é responsável pelo serviço de registro genealógico da raça, bom como por seu controle e desenvolvimento.

Os cavalos nativos do Brasil

As raças nativas ou naturalizadas são formadas por animais que se encontram sob a ação da seleção natural por um longo período em determinados ecossistemas, e que apresentam as características especificas dessa condição. Vários cavalos nativos brasileiros estão sendo pesquisados e utilizados para gerar animais adequados para o trabalho, já que estão adaptados aos seus ambientes específicos, muitas vezes hostis para cavalos de outras raças. Parcerias entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), universidades e associações de criadores estão sendo feitas para garantir a preservação e o desenvolvimento dessas raças. Entre as raças pesquisadas estão o Lavradeiro, o pantaneiro, o campeiro, o marajoara e o Baixadeiro.
Origem: Brasil e America do Sul.
Altura: mínimo de 1,40m (macho) e 1,38m (fêmea).
Pelagem: todas as cores, exceto as pelagens pintadas ou albina.
Resultado de uma rigorosa seleção natural ao longo de quinhentos anos, enfrentando temperaturas elevadas no verão e extremamente baixas no inverno, o crioulo desenvolve um corpo compacto, robusto e harmonioso, exibindo uma cabeça grande e curta, pescoço musculoso, espáduas fortes, peito amplo e antemão possante.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Raça Clydesdale



Sólidos cavalos de carga, os clydesdale foram criados no vale escocês de Clyde, região que durante muito tempo foi praticamente desprovida de estradas. No século XVIII, as minas de carvão da região foram abertas, mas os cavalos disponíveis não eram fortes o suficiente para escoar a produção. Assim, foram construídas estradas para permitir a passagem de carroças. Para puxar cargas pesadas, eram necessários cavalos mais fortes e possantes. A demanda foi atendida por criadores que se dispuseram a melhorar seu plantel. Eles passaram a cruzar suas valentes e éguas nativas com os possantes garanhões flemish (da região de Flandres). O resultado foi a criação da raça que conhecemos hoje, menos massiva, porém mais vivaz do que o Shire.


Origem: Escócia

Altura: 1,60m

Pelagem: alazã ou castanha, com pelos brancos espalhados sobre a face, os membros e o ventre.

Suas longas quartelas são cobertas de pelos. Seus membros posteriores e anteriores são retos e bem inseridos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Raça New forest

Esses pôneis viviam e se reproduziam em liberdade nas terras inglesas de New forest. Durante séculos, os homens capturou indivíduos que lhe interessavam, sem modificar a raça. Porém, a partir do século XVIII, vários garanhões de outras raças foram cruzados com éguas nativas. Conta a lenda que um puro sangue de baixo desempenho em corridas teria vivido como reprodutor por alguns anos em Nem forest antes de se revelas o genitor do célebre eclipse, invencível cavalo de corrida a partir de 1769. entre 1852 1 1890, a rainha Vitória enviou sucessivamente três garanhões árabes , que foram deixados na região para melhorar a raça. No final do século XIX, garanhões galloway e welsh foram também misturados aos bandos. Apenas em 1938 começou-se a controlar a produção de new forest. Este pônei possui uma particularidade não tem medo do trânsito. O que, infelizmente, torna-o vitima de acidentes fatais nas estradas florestais sem cercas.

Origem: New Forest, Inglaterra.
Altura:
tipo A- menos de 1,32m; tipo B- entre 1,32 a 1 ,42m.
Pelagem: todas as variedades exceto a pampa. Dorso curto, antemão poderosa, membros esguios, canela curtas e pés firmes denotam o vigor e a resistência desse pônei inglês.