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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Potência: um cavalo

Pois é, talvez esse seja o veículo mais “amigo” da natureza. Isso porque essa espécie de ônibus é movida, literalmente, pela força de um cavalo. Chamado Naturmobil, o veículo transparente foi projetado por um engenheiro iraniano, Hadi Mirhejazi, e o conceito tornou-se realidade após dois anos de trabalho.

Mas como o Naturmobil funciona, exatamente? Simples: o motorista liga a esteira, localizada no interior do veículo, e o cavalo começa a trotar. O movimento do animal carrega uma bateria e permite que o veículo também se movimente. Sem poluição. Em um teste numa rodovia, o invento alcançou velocidade um pouco superior a 45 quilômetros por hora – o que é até surpreendente para um veículo de apenas um cavalo!

É fato que há uma preocupação com a situação do animal no interior do Naturmobil. Mas o inventor diz que passou muito tempo pensando no conforto do cavalo. Por exemplo, pequenos jatos de água fria ajudam a manter a temperatura interna agradável – e os excrementos do animal são coletados em um compartimento especial. Ainda assim, Mirhejazi admite que não indica o veículo para locais de clima muito quente (o odor pode atrapalhar…), e dirigir em grandes rodovias também pode ser perigoso.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Raça Crioulo


Crioulo significa “ de origem espanhola”. Em 1493, os cavalos espanhóis pisaram pela primeira vez em terra americana, na ilha La Espanõla, hoje Santo Domingo.
São estes os antepassados diretos dos cavalos crioulos americanos. O cavalo espanhol, por sua vez, tinha sangue celta e andaluz (europeu) e berbere ( africano), mas pouco ou nenhum sangue asiático ou árabe. Uma vez aclimatado no novo continente, e tendo sua criação incrementada com importações posteriores, o crioulo se reproduziu com rapidez e, em poucos anos, estendeu-se elas Antilhas e pelo continente, conquistando países como a Venezuela, Colômbia e Peru. Ao mesmo tempo, foram introduzidos cavalos diretamente da Espanha no Rio da Prata e no Paraguai, e estes se espalharam pelo Chile, Bolívia, Argentina, Uruguai e Brasil. No século XVII, iniciou-se a criação de cavalos crioulos nas imediações do Rio Grande di Sul, a partir de animais trazidos por padres jesuítas espanhóis.
Com o passar do tempo, o numero de crioulos aumentou tanto que superou as necessidades r as possibilidades de fazendeiros e índios. O Mustangue norte-americano tem uma origem semelhante à do crioulo. Parte dos cavalos domesticados se dispersou, formando bandos de cavalos selvagens, cujos descendentes forjaram as populações de crioulos nas Antilhas e na America do sul e de mustangues no México e na America do Norte.
A criação de crioulos é uma tradição tão antiga e essencial no Rio Grande do Sul quanto o uso das bombachas. Nessa região, a relação entre o homem e o cavalo é de devoção. O crioulo foi o companheiro inseparável dos colonizadores, sendo o único meio de transporte tanto dos estancieiros quanto das tropas que fizeram as revoluções e defenderam as fronteiras do estado.
Hoje, desenvolve-se nos pampas gaúchos uma das mais eficientes pecuárias de corte e a maior criação de ovinos do pais. Por isso, o cavalo crioulo continua sendo muito útil e cultuado. Passar o dia sobre o lombo de um crioulo, percorrendo imensas distancias para verificar cercas, conduzir a criação, separar animais para a marcação a ferro ou o banho de remédio faz parte do cotidiano dos muitos peões do Rio Grande do Sul. E não é a toa que a maioria dos crioulos seja criado para lida no campo, movimentando um amplo circuito de vendas em leilões e participações em exposições.
As competições especificas da raça também são muito populares, e mobilizam os criadores, principalmente do Rio Grande do Sul, mas também do Paraná e de São Paulo. A principal delas é o “freio de ouro”, cuja etapa final acontece na maior feira agropecuária anual da America Latina, a Expointer.
Basicamente , o freio de ouro avalia as características físicas dos cavalos e suas habilidades, em provas que simulam a lida no campo. A premiação não é feita em dinheiro: o vencedor ganha um exemplar do freio de ouro, troféu que da nome a competição. Os gaúchos garantem que suas competições não tem nada a ver co as festas de peão e os rodeios, influenciados pela cultura norte-americana. Nas provas que avaliam a raça crioula, os ginetes sempre se vestem “ a gaúcha”.
A eficiência no trabalho, a rusticidade, a longevidade e o baixo custo de manejo do cavalo crioulo atraem criadores de todo o pais. A demanda por bons reprodutores tem aumentado no Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e hoje o cavalo crioulo é criado em quase todos os estados do pais.
Os criadores desejam demonstrar que essa raça é tão eficiente quanto a norte-americana quarto de milha e por isso tem participado de campeonatos nacionais com cavalos de outras raças “Rédeas” e “ Potro do Futuro”, povas em que o crioulo já conquistou alguns títulos.
A associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos foi fundada em Pelotas, em 1965, e é responsável pelo serviço de registro genealógico da raça, bom como por seu controle e desenvolvimento.

Os cavalos nativos do Brasil

As raças nativas ou naturalizadas são formadas por animais que se encontram sob a ação da seleção natural por um longo período em determinados ecossistemas, e que apresentam as características especificas dessa condição. Vários cavalos nativos brasileiros estão sendo pesquisados e utilizados para gerar animais adequados para o trabalho, já que estão adaptados aos seus ambientes específicos, muitas vezes hostis para cavalos de outras raças. Parcerias entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), universidades e associações de criadores estão sendo feitas para garantir a preservação e o desenvolvimento dessas raças. Entre as raças pesquisadas estão o Lavradeiro, o pantaneiro, o campeiro, o marajoara e o Baixadeiro.
Origem: Brasil e America do Sul.
Altura: mínimo de 1,40m (macho) e 1,38m (fêmea).
Pelagem: todas as cores, exceto as pelagens pintadas ou albina.
Resultado de uma rigorosa seleção natural ao longo de quinhentos anos, enfrentando temperaturas elevadas no verão e extremamente baixas no inverno, o crioulo desenvolve um corpo compacto, robusto e harmonioso, exibindo uma cabeça grande e curta, pescoço musculoso, espáduas fortes, peito amplo e antemão possante.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Raça Clydesdale



Sólidos cavalos de carga, os clydesdale foram criados no vale escocês de Clyde, região que durante muito tempo foi praticamente desprovida de estradas. No século XVIII, as minas de carvão da região foram abertas, mas os cavalos disponíveis não eram fortes o suficiente para escoar a produção. Assim, foram construídas estradas para permitir a passagem de carroças. Para puxar cargas pesadas, eram necessários cavalos mais fortes e possantes. A demanda foi atendida por criadores que se dispuseram a melhorar seu plantel. Eles passaram a cruzar suas valentes e éguas nativas com os possantes garanhões flemish (da região de Flandres). O resultado foi a criação da raça que conhecemos hoje, menos massiva, porém mais vivaz do que o Shire.


Origem: Escócia

Altura: 1,60m

Pelagem: alazã ou castanha, com pelos brancos espalhados sobre a face, os membros e o ventre.

Suas longas quartelas são cobertas de pelos. Seus membros posteriores e anteriores são retos e bem inseridos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Raça New forest

Esses pôneis viviam e se reproduziam em liberdade nas terras inglesas de New forest. Durante séculos, os homens capturou indivíduos que lhe interessavam, sem modificar a raça. Porém, a partir do século XVIII, vários garanhões de outras raças foram cruzados com éguas nativas. Conta a lenda que um puro sangue de baixo desempenho em corridas teria vivido como reprodutor por alguns anos em Nem forest antes de se revelas o genitor do célebre eclipse, invencível cavalo de corrida a partir de 1769. entre 1852 1 1890, a rainha Vitória enviou sucessivamente três garanhões árabes , que foram deixados na região para melhorar a raça. No final do século XIX, garanhões galloway e welsh foram também misturados aos bandos. Apenas em 1938 começou-se a controlar a produção de new forest. Este pônei possui uma particularidade não tem medo do trânsito. O que, infelizmente, torna-o vitima de acidentes fatais nas estradas florestais sem cercas.

Origem: New Forest, Inglaterra.
Altura:
tipo A- menos de 1,32m; tipo B- entre 1,32 a 1 ,42m.
Pelagem: todas as variedades exceto a pampa. Dorso curto, antemão poderosa, membros esguios, canela curtas e pés firmes denotam o vigor e a resistência desse pônei inglês.

Raça Anglo-Árabe

Unir, num mesmo individuo, as qualidade s do puro sangue inglês e do árabe só poderia trazer bons resultados. A experiência foi iniciada no final do século XIX, em paises como a Inglaterra, a França e a Polônia. Num primeiro momento, cavalos árabes foram cruzados com puro sangues ingleses. Em seguida, seus descendentes se reproduziram com éguas nativas, que possuíam alguma porcentagem de sangue árabe. Apesar de suas qualidades, por muito tempo o anglo-árabe não foi considerado uma raça. Uns preferiam defini-lo árabe; outros o classificavam como pura sangue inglês.alguns só admitiam cruzamentos entre indivíduos puros das duas raças; outros, apenas o cruzamento de anglo-árabe entre si. Uns o chamavam de puro sangue anglo-árabe; outros , de meio sangue anglo-árabe. Mas todas essas oposições terminaram em 1942, a partir da decisão de catalogar todos os anglo-árabes num mesmo studbook, com uma única condição; para ser escrito sob o titulo de anglo-árabe o animal deveria possuir pelo menos 25% de sangue árabe. Esta raça não é homogênea. Porém todos os anglo-árabes possuem as mesmas qualidades básicas. Fáceis de educar, principalmente quando bem jovens, eles são exímios saltadores de obstáculos e, frequentemente, campeões de concursos hípicos. Entre os famosos anglo-árabes está o celebre Farceur VIII, filho de Velox (33,5% de sangue árabe), nascido em 1921 , cujos descendentes constituem uma prestigiosa linhagem, com vários campeões de salto de obstáculos.. Também podemos cria Rempart, cavalo de general Warttel, escudeiro-chefe em Saumur entre 1919 e 1930. O adestramento desse animal admirava a todos. Era impossível observa-lo realizando seu piaffer em aplaudi-lo . sua habilidade se evidenciou fora do salto de obstáculos ( especialidade anglo-árabe), o que apenas confirma as varias possibilidades dessa grande raça.
Origem: Inglaterra, França e Polônia.
Altura:
1,45 a 1,60m.
Pelagem: todas as cores puras, principalmente a castanha e alazã. Suas características físicas variam entre as qualidades do puro-sangue inglês e do árabe, dependendo da miscigenação. Porem, a proporção entre sua espádua, seu peito e a profundidade da passagem da cilha é sempre excelente.

domingo, 8 de novembro de 2009

Raça Kathiawari

A raça herdou o nome de uma penisula indiana, e é conhecida por diferentes nomes ao longo da costa oeste do pais (rajputana e marwar, entre outros). Sua origem se deu em um naufrágio! Numa época que ninguém sabe precisar ao certo, um navio árabe carregado de cavalos de corrida teria encalhado perto da costa da Índia. Alguns animais conseguiram nadar até a praia, e lá cruzaram com os pôneis da região, pequenos, delgados e malformados, é possível que essa historia não passe de uma lenda, mas a influencia do sangue árabe sobre a raça é inegável, pois o Kathiawari exibe uma autoconfiança digna do cavalo árabe. A importância de reprodutores vindos do porto de Aden para “melhorar as montarias do príncipe” é descrita por Marco Pólo no relato de suas viagens. Assim, dos pôneis indianos a dos cavalos árabes, o Kathiawari herdou robustez, resistência excepcionais, sendo excelentes tanto pata a sela quanto para o trabalho. Trata-se do único cavalo de origem indiana com altura superior a do pônei.

Origem: Índia
Altura:
1,40 a 1,50m.
Pelagem: geralmente alazã. Esse estranho cavalo exibe orelhas torcidas que, quando levantadas, quase se tocam. Ele é esbelto e leve, e tende a ter curvilhões inclinados.

Raça Akhal-teke


Para alguns estudiosos, esse cavalo já era criado no Turcomenistão durante a Antiguidade, por volta de 500 a.C.

Montaria predileta dos nômades das estepes da Ásia Central, o akhal-teke se adaptou a condições climáticas extremas, enfrentando sem sacrifício o calor mais tórrido e o frio mais gélido. Sua resistência e simplicidade são lendárias. Conta-se que, em 1935, alguns cavaleiros atravessaram com seus akhal-tekes mais de 4300 Km, partindo de Ashkhabad para chegar a Moscou. Em menos de três dias, percorreram mais de 300 Km de deserto sem água. Os cavalos turcomenos, em especial o akhal-teke, são considerados os ancestrais do árabe.

Origem: Turcomenistão

Altura: 1,42 a 1,52m

Pelagem: apresenta pelos com reflexos prateados.

Exibe pescoço e corpo longos, pernas resistentes e cheia de nervuras. Possui um arranque suave e gracioso.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Raça Shire

As origens do Shire são controversas.
Fala-se de seu ancestral, “ o grande cavalo negro inglês” ou “o grande destrier da idade Media”, mas sem especificar sua proveniência. Observando-se a nobreza deste animal, é quase certo que ele possua sangue árabe. Venha de onde vier, o Shire foi criado e melhorado em função de sua formidável potência: ele pode puxar até cinco toneladas! Com o tempo, os critérios da raça foram sendo fixados e, em 1878, fundou-se a Sociedade do Cavalo Shire. Devido ao seu tamanho. Ele demorou mais tempo para ficar “desempregado” com o advento da mecanização do trabalho do que outros animais utilizados na tração. Afinal, ainda levou algum tempo para que surgissem caminhões possantes o suficiente para puxar as carroças das cervejarias inglesas.

Origem: Inglaterra
Altura: as vezes mais de 1,80m.
Pelagem: castanho-escura; as extremidades dos membros geralmente são brancas.
Este é o maior cavalo do mundo. Embora seja enérgico e ativo, sua docilidade é tanta que pode ser confiado a uma criança. Além de sua incrível altura, ele é conhecido pela pelagem branca das quartelas, que quase chega a cobrir seus cascos.

Raça Berbere

O berbere é originário da África do Norte, mais exatamente da região semi-árida as margens do Saara. No século VIII, quando invadiram e Espanha, os mouros montavam mais cavalos berberes do que árabes. Cruzados cm éguas espanholas, esses animais guerreiros produziram a raça andaluz.
Em 1662, o porto de Tanger sucumbio ao domínio do rei Carlos II da Inglaterra, que, por mais de vinte anos, importou berberes destinados a melhorar o vigor e a velocidade dos primeiros cavalos britânicos. Mais uma vez, o cavalo africano contribuiu para produzir uma raça de puro sangue.
Suas qualidades comprovadas como caçador – rusticidade, frugalidade e resistência – tornaram o berbere um cavalo muito apreciado, principalmente pelos cavaleiros de sua região, os bebuinos. Durante séculos, o berbere foi o eixo da civilização desses pastores guerreiros, ele era indispensável para deslocar bandos de dromedários e carneiros durante confrontos entre tribos. Assim, a velocidade e a resistência dos animais garantiam a vida desse povo. Em seu livro, cavalos do Saara, o general Daumas (1803-1871) descreve incríveis façanhas dos cavaleiros do deserto, que percorriam 150 quilômetros em 24 horas, praticamente sem beber água, e suas montarias terminavam o trajeto prontas a seguir viagem. Pode parecer impossível, mas, considerando o conhecimento que os bebuinos possuíam de seus cavalos, é bem provável que isso realmente acontecesse.
Entre os felizardos que descobriram a superioridade dos cavalos berberes está um grande escudeiro do século XIX, o capitão Beudant. Durante sua estadia em Marrocos, ele fez travessias pelo deserto tão incríveis como as dos babuínos. Alem disso, submeteu os animais a alta escola e aos saltos de obstáculos improvisados. Existiria melhor maneira de testar as fantásticas qualidades e aptidões do berbere?
Até a época da guerra da Argélia, vários berberes foram importados anualmente para a Europa, onde representavam uma parcela significativa da cavalaria dos centros eqüestres. Devido a acontecimentos históricos recentes e antigos, a importação do berbere se tornou rara, e sua criação fora da África, praticamente inexistente.

Origem: África do Norte
Altura: 1,40 a 1,50 m.
Pelagem: alazã, negra, tordilha e castanho-escura.
Sua cabeça é alongada e seu perfil delicado. Seus membros são longos e fortes, as espáduas planas e sua garupa arredondada, com cauda de inserção baixa. Extremamente sólido, ele se satisfaz com uma alimentação pobre em quantidade e qualidade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Raça Lavradeiro

Os cavalos lavradeiros descendem de animais introduzidos na America por colonizadores espanhóis e portugueses, e pertencem ao mesmo tronco das raças andaluz e garrano. Os lavradeiros foram cruzados com as raças para trabalhar nas fazendas da região. A raça se originou num habitat chamado “lavrado”, em Alto do Maruai, Roraima. Esse ecossistema é caracterizado por campos e pradarias nativas de baixa altitude, compostos por gramíneas de baixo valor nutritivo, o que possibilitou o surgimento de um cavalo veloz, com alto potencial de trabalho e enorme resistência ai esforço físico prolongado. Porém, em 1991, a partir da demarcação da reserva indígena de São Marcos, no município de Pacaraima, os cavalos foram se afastando dos locais onde mantinham contado estreito com o homem e passaram a viver soltos na natureza. Daí a denominação de “cavalos selvagens”. Hoje, quem visita a região depare-se com bandos de ágeis cavalos galopando livres sobre o lavrado. Estima-se que existem cerca de dois mil animais que guardam todas as características da raça. Eles voltaram a se reproduzir na condição selvagem mas, curiosamente, são muito dóceis depois de domados. Alem disso, os solos de baixa fertilidade da região não impedem que a raça apresente altas taxas de natalidade. Velozes, resistentes e inteligentes, os lavradeiros são cavalos valiosos, cuja raça tem sido estudada para fins preservação e aprimoramento genético.
Origem: Brasil
Altura: 1,40m(em media)
Pelagem:
castanha,tordilha,rosilha e alazã O clima quente e árido, e a vegetação pobre em nutrientes do lavrado(cerrado) forjaram os cavalos rústicos do interior de Roraima, considerados uma das ultimas raças de cavalos selvagens do mundo.

Raça Baixadeiro

O cavalo Baixadeiro é resultado de cruzamentos com raças trazidas da península Ibérica, provavelmente dos cavalos garrano e berbere. A raça se desenvolveu na baixada maranhense, adaptando-se ao ecossistema do norte do estado, marcado por estações de inundações alternadas com secas.

Raça centenária ameaçada de extinção, recentemente passou a ser pesquisada pela Universidade Estadual do Maranhão e a fazer parte de programas da Embrapa de aprimoramento genético e preservação de animais domésticos ameaçados de extinção.

Essa raça eqüina é amplamente utilizada na baixada maranhense, especialmente na lida com o gado e nas festas folclóricas locais.

As pesquisas sobre o Baixadeiro ainda estão em andamento, mas acredita-se que ele tenha características semelhantes as dos cavalos pantaneiro e marajoara, que do mesmo modo vivem em regiões inundáveis, sendo também ele é capaz de alimentar-se e movimentar-se com os pés permanentemente dentro d’água.


Origem: Brasil

Altura: 1,40m ( em media)

Pelagem: predominantemente tordilha e castanha.

Importante meio de transporte para as comunidades da Baixada Maranhense, o cavalo baixadeiro apresenta pequeno porte e é chamado de pônei, sendo adequado para a sela, mas não para trabalho de tração.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Raça Pantaneira

Descendente do crioulo argentino e de cavalos resultantes de linhagens lusitanas levados pelos bandeirantes paulistas através de Goiás até a região, formou-se um tipo eqüino com características próprias, adquiridas durante séculos de seleção natural no Pantanal mato-grossense. No século XX, a raça foi cruzada com cavalos anglo-arabes, puro sangue ingleses e árabe, o que melhorou sua conformação e beleza, mas manteve as características especificas condicionadas pelo ambiente considerado um cavalo “anfíbio”, o pantaneiro é a montaria ideal para a lida com o gado tanto no período das cheias – quando ele precisa mergulhar a cabeça para “pescar” sua pastagem – quanto na estação da seca. Alem da lida com o gado, o pantaneiro realiza com versatilidade as provas de laço. Seu controle genealógico é feito em Poconé, no Lato Pantanal, pela Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Pantaneiro.

Origem: Brasil
Altura: 1,40m(macho) 1,35m(fêmea).
Pelagem: todas as cores exceto a albina. De porte pequeno, mas robusto, o pantaneiro exibe uma musculatura definida e ossatura e tendões fortes. Suas narinas são abertas e flexíveis, o pescoço musculoso, o peito amplo, o dorso e o lombo curtos, retos e bem sustentados. Os cascos são bem desenvolvidos, e a ranilha é flexível, características ideais para enfrentar terrenos alagadiços com desenvoltura. Forte, resistente e inteligente, o pantaneiro é utilizado no trabalho e no esporte.

Raça Mangalarga




A marcha trotada


No trote, o animal descola simultaneamente um membro anterior e um posterior de lados opostos, ou seja, perfaz uma andadura de dois tempos, sempre com os apoios diagonais entrecortados por um tempo de suspensão, em que nenhum membro toca o solo. A marcha trotada, característica do mangalarga “ paulista”, também é uma andadura diagonal, em dois tempos. Mas diferencia-se do trote, pois apresenta um tempo ínfimo de suspensão entre os apoios, o mínimo necessário para que o cavalo troque os membros anteriores e posteriores apoiados no solo. A excelente flexão de joelhos desse animal proporciona a elevação breve e a sincronização; já a regularidade das trocas dos apoios diagonais garantem o conforto característico da marcha trotada.


O Mangalarga Paulista


Côo foi visto na sessão sobre o mangalarga, o nome mangalarga se refere a uma população eqüina do sul de Minas Gerais, região limítrofe com o estado de São Paulo, iniciada pela família Junqueira. Mais tarde, alguns de seus membros se mudaram para o estado bandeirante trazendo suas montarias. A raça de eqüinos, que fez muitos adeptos no novo estado e também nos vizinhos, possuía uma diferença dos mangalarga machador: a marcha trotada.

Em 1928, o zootécnico Paulo de Lima Correa lançou as base para a caracterização do cavalo mangalarga. Entusiasmado com a dedicação do especialista, dois criadores paulistas, Celso Torquato Junqueira e Renato Junqueira Neto, fundaram em 1934, a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça mangalarga.

Eles buscavam criar animais adequados tanto para o trabalho com o gado quanto para um esporte muito popular na época, a caça ao veado, desenvolvido uma raça com boas andaduras, resistência, docilidade e nobreza de caráter, alem da marcha trotada, obrigatória para que o animal fosse registrado definitivamente no studbook da raça.

Hoje, sua boa conformação, resistência e flexibilidade fazem desse cavalo uma ótima montaria para as provas de enduro eqüestre. Seu pescoço esguio e forte permite grande equilíbrio, movimentos amplos e facilidade de engajamentos dos membros posteriores. A garupa ampla e comprida e as coxas com músculos definidos, garantem arrancadas rápidas. Seu peito amplo e profundo, os membros fortes, garantem sua lendária resistência e aptidão para percorrer grandes distâncias.



Origem: Brasil

Altura: 1,55m

Pelagem: tordilha,castanha,alazã e rua .

Dócil,enérgico e vivaz, o mangalarga responde prontamente aos comandos do cavaleiro, que pode permanecer por muito tempo sobre seu dorso sem se fadigas, graças as características da sua marcha trotada.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Raça Mangalarga Marchador

Esse elegante cavalo de sela brasileiro possui uma marcha única e, provavelmente, a mais confortável do mundo: o cavaleiro praticamente não sente o impacto de suas passadas pois, na maior parte do tempo, o animal mantém três pernas apoiadas no solo, em vez de duas. O mangalarga marchador desenha no ar um semicírculo com os membros anteriores, e usa os posteriores como uma alavanca, alternado os apoios no sentido diagonal e lateral, sempre suavizados por um tempo intermediário, o tríplice apoio. A andadura genuína do mangalarga marchador possui outras características essenciais. Dócil e ativo, ele pode ser montado por pessoas de qualquer faixa etária e nível de equitação. Sua lendária resistência o faz ser capaz de completar longas distancias e enfrentar com inteligência os desafios do percurso. Sua rusticidade faz dele uma opção de fácil manejo, adaptável a qualquer tipo de clima e relevo.

Uma breve historia

A origem da raça mangalarga se deu há cerca de duzentos anos, na comarca do rio das montes, no sul de minas, por meio do cruzamento de cavalos da raça alter - trazidos da coudelaria de alter, em Portugal – com cavalos selecionados pelos criadores da região.

A base de formação dos cavalos alter é a raça espanhola andaluz, originada de cavalos germânicos, berberes e nativos da península Ibérica. Os cruzamentos entre essas raças e também entre cavalos puro-sangue ingleses, árabes e anglo-arabes, deram origem a animais elegantes, belos, resistentes, de temperamento dócil e adequados a montaria.

Os primeiros exemplares alter chegaram ao Brasil com dom João VI e a família real, em 1808. a prestigiosa coudelaria de alter tinha sido criada em 1748 por dom João, e seus produtos eram cobiçados por príncipes e nobres europeus.

Nessa época, Minas Gerais já se destacava como centro criador de eqüinos, e a chegada dos cavalos da raça alter certamente ajudou a aprimorar seus criatórios. A comarca do rio das mortes noa possuía nenhum potencial para a mineração de ouro, mas chamou a atenção dos colonizadores devido a abundancia de água e pastagem, ideal para a criação dos animais.

O mangalarga marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no sul de Minas Gerais, que pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem foi atribuída a responsabilidade pela formação da raça. Seu sobrinho, José Frausino Junqueira, também foi um importante criador da raça mangalarga.

O nome da raça

Muitas historias são contadas para explicar o nome da raça, porém, a mais provável conta que um fazenda chamada mangalarga, no Rio de Janeiro, teria ficado impressionado com os cavalos da família Junqueira e adquiriu alguns exemplares para passeios elegantes na Corte. Quando alguém se interessava pelos animais, ele indicava as fazendas do sul de Minas, aonde as pessoas se dirigiam, perguntando sobre os notáveis cavalos da fazenda mangalarga. O nome marchador, obviamente, foi acrescentado em função da marcha peculiar do animal. No estado de São Paulo, desenvolveu-se um novo tipo de mangalarga com uma outra andadura característica, também confortável: a marcha trotada.

Registro

A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador foi fundada em 1949, e Belo Horizonte. Ela é autorizada pelo o controle e o registro dos animais da raça. Diante da construção de paternidade e maternidade entre o nascimento e os 36 meses de idade, os potros recebem o registro Provisório. Após os três anos de idade, os cavalos são submetidos a uma avaliação pelos técnicos da ABCCMM, que determinam se estão dentro do padrão da raça. Se estiverem, recebem o registro definitivo.

A Associação já cadastrou mais de trezentos mil animais, sendo os estados com maiores populações Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Espírito Santo. Alem disso, o cavalo é exportado para o Uruguai, Peru, Estados Unidos e vários países europeus.


Origem: Brasil

Altura: 1,47 a 1,57m.

Pelagem: tordilha,castanha,alazã e rua.

Destacam-se sua cabeça conga e seus olhos escuros, grandes e inteligentes.

A espádua é obliqua e a cernelha, saliente. Seu dorso é curto, seu lombo forte, e sua garupa arredondada e musculosa. Com a cauda de inserção baixa. Suas pernas são longas e resistentes. Um cavalo de sela excelente para passeios e cavalgadas, o mangalarga machador também se sai muito bem em provas de enduro e resistência.


Sou Mangalarga Marchador

Aquele que as margens do Ipiranga

Montava o imperador.

Sou Mangalarga Marchador

Em toda história do Brasil estou,

Tenho fôlego de gato.

Eu resisto ao carrapato,

Sou manso como um cordeiro,

Como um raio sou ligeiro.

Sou cavalo da parteira,

Sou cavalo sem fronteira.

E só tenho uma intenção,

Servir a todos sem distinção.

Sou Mangalarga Marchador,

Aquele que entre altos e baixos

Sempre lhe apoiou.

Sou Mangalarga Marchador,

Em todo estouro de boiada estou

Pra percorrer distâncias.

Aprendi a marchar,

Pro meu dono não se cansar...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Raça Campolina

Fisicamente semelhante ao seu primo, o campolina é um cavalo marchador um pouco mais pesado do que o mangalarga.
A raça nasceu da necessidades de animais robustos e de andadura confortável para percorrer longas distancias. Em 1857, o criador Cassiano Campolina iniciou o cruzamento de animais nacionais sem padrão pré-definido.
Ele também percebeu a existência de um mercado interno para cavalos de grande porte, utilizados como montaria dos dragões da milícia real, na tração de coches na cidade do Rio de Janeiro, e em competições.
Durante suas andanças em busca dos melhores cavalos da região, Campolina adquiriu uma égua chamada Medeia, que, ao cruzar com um puro sangue Andaluz, gerou Monarca, garanhão de sua fazenda por mais de 25 anos, considerado o pai da raça.
Após a morte de Monarca, Campolina adquiriu um garanhão percheron, mas o resultado foram cavalos abrutalhados e inadequados para a montaria. Então pôs-se a pesquisar novas raças estrangeiras, alem de continuar adquirindo e selecionando os melhores cavalos da região.
Co a morte do criador, a seleção foi levada adiante e, em 1951, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores Campolina, em Belo Horizonte, quando o padrão oficial da raça elaborada.
Suas principais raças formadoras são: anglo-arabe, clydesdale, holstein, andaluz e o mangalarga marchador. Desta ultima, sabiamente, foi selecionada a marcha natural de tríplice apoio, extremamente confortável e elegante.
Origem: Brasil
Altura: mínimo de 1,54m(macho); 1,45m(fêmeas).
Pelagem: todas as cores
A raça nasceu há cerca de cem anos, em Minas Gerais. Primo do mangalarga, o campolina é um cavalo de sela, trabalho de tração leve e lazer, com marcha de tríplice apoio. Sua musculatura é bem desenvolvida, seus membros são longos, oblíquos e bem articulados. Seu pescoço é alongado e flexível, e o peito, amplo. A crina e cauda são longas e sedosas.