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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Cavalo selvagem brasileiro


Quem visita a região do Alto do Maruai, em Roraima, fica surpreso ao se deparar com bandos de cavalos ágeis e resistentes galopando livres pelo lavrado, espécie de savana roraimense que dá nome a raça: lavradeiro.

Estudos realizados pela Embrapa demonstram que os cavalos lavradeiros são descendentes de animais introduzidos pelos colonizadores espanhóis e portugueses há mais de trezentos anos, e pertencentes ao mesmo tronco de raças andaluz e garrano.

Os lavradeiros eram cruzados com animais de outras raças para trabalhar nas fazendas da região. Porém, em 1991, a partir da demarcação da reserva indígena de São Marcos, no município de Pacaraima, os cavalos foram se desgarrando dos locais onde mantinham contato com o homem e passaram a viver incorporados a natureza. Daí a denominação de “cavalos selvagens”.

Estima-se que existam hoje cerca de dois mil indivíduos com todas as características da raça dos lavreiros. Considerados animais espertos, de porte elegante, os cavalos selvagens de Roraima têm olhos grandes, pernas fortes e flexíveis. Eles voltaram a se reproduzir em liberdade, mas, curiosamente, são muito dóceis depois de domados. Entre as suas características destacam-se a velocidade e extrema existência. Durante a seca, andam grandes distancias para encontrar água e, na época das chuvas, ficam ate quatro meses com as patas imersas na água. A raça tem até o apelido de “pé duro” pela resistência de seus cascos. Apesar dessas qualidades, o interesse comercial pela raça ainda é pouco expressivo, o que dificulta a obtenção de verbas para pesquisa. Ainda não existe nenhum projeto especifico de proteção aos lavradeiros em estado selvagem.

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